sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Artigo da GreenPeace sobre OGM

Enquanto as descobertas científicas na área da Biologia Molecular têm um grande potencial no aumento do nosso conhecimento da natureza e no fornecimento de novos métodos medicinais, não deve ser usado como desculpa para tornar o ambiente numa enorme experiência genética com interesses comerciais. A biodiversidade e a integridade ambiental são demasiado importantes para a nossa sobrevivência para ser posta em risco.

Mas o que há de errado com Engenharia Genética?

A engenharia genética permite aos cientistas criar plantas, animais e microrganismos manipulando o seu conteúdo genético dum modo que não ocorreria naturalmente.
Estes organismos geneticamente modificados (OGM) podem espalhar-se pela biosfera e interagir com organismos naturais, contaminando ecossistemas naturais duma maneira imprevisível e incontrolável. […]
Devido a interesses comerciais e económicos, é negado ao público o direito de saber acerca de “ingredientes” modificados geneticamente na cadeia alimentar, e por isso perde o direito de evita-los, apesar de haver leis contra este tipo de “ingredientes” em certos países
A biodiversidade deve ser protegida e respeitada como uma herança global da humanidade e como uma das fontes essenciais de sobrevivência. Governos tentam abordar a ameaça da Engenharia genética com regulamentos internacionais como o Protocolo de Biossegurança

Nós acreditamos:
OGM não devem de ser libertados para o meio ambiente até porque não existe um conhecimento adequado do seu impacte na saúde humana e meio ambiente.
Nós apoiamos medidas como a etiquetagem de produtos provenientes da Engenharia Genética e da troca das plantações de sementes geneticamente modificadas por sementes tradicionais.
Opomo-nos a patentes nos animais, nas plantas e nos humanos, assim como nos genes. A vida não é uma comodidade industrial. Quando forçamos as formas de vida e as reservas globais de comida para o conformismo dos modelos económicos humanos em vez de ocorrerem naturalmente, fazemo-lo por nossa própria conta e risco


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